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Teresina, Piauí, Brazil
Ah! Meu coração é mole/ Feito língua de moça./ Prefiro a calma a usar a força,/ Que carne de gado criado em morro é muito é ruim:/ Dura danada.// No bombardeio ergo sempre a bandeira branca,/ Cor que cedo não quero em minha trança,/ Mesmo que digam que é experiência.// Antes mesmo de tantos lamas e Ghandi,/ Foi que se inventou a calma dos monges./ Apesar dos últimos incidentes no Tibete. - Tapuia. Mestre em Letras/Linguística pela UFPI. Professor. Arre(medo) de poeta. Artista (de)plástico nas horas vá(ri/g)as. Aquele que nasceu no rio.

sábado, 1 de maio de 2010

A UMA MOÇA MESTIÇA

Às vezes tua imagem vem até mim.
E eu te vejo passear, fugaz, vagamente.
Consubstancia-te e então somes. Assim
Como quando estiveste em minha frente.

Uma só vez olho a olho! E guardo-te! Onde?
Os olhos com um risco não sei de quê...
Talvez indígena. E a boca o que esconde?
O ri (vi belo!) de uma mulata de Debret?...

É assim, com certo esforço, que te vejo.
Mal consigo te edificar em minha mente.
Mas te conservo plenamente em meu desejo.

E se, naquele plano, pra te recriar faço forças
Sei que se te vejo entre outras mil moças
Sem engano, te identificarei certamente.

Codó, 29 de abril de 2010.

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