
Moça, seus olhos continuam verdes a gosto,
Posto alga submarina que ao mar empresta cor.
As bochechas, ainda maçãs rosadas no rosto...
Seus lábios conservam ainda o mesmo rubor...
Não lhe diz por aí o olhar de tantos
Quantos lhe veem que é demais bela?!
Que tem uma beleza sem mantos,
Que aos olhos claramente se revela?!
Mas, curiosa, vai e mais vai ao espelho ver-se
Com tanta frequência como a querer contestar
As evidentes belezas de um rosto desse!
Para que cuidados desnecessários tantos?
Deixa que lhe digo todos os seus encantos!
Porquanto, moça, não precisa se preocupar.
Codó, 30 de abril de 2010.
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