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Teresina, Piauí, Brazil
Ah! Meu coração é mole/ Feito língua de moça./ Prefiro a calma a usar a força,/ Que carne de gado criado em morro é muito é ruim:/ Dura danada.// No bombardeio ergo sempre a bandeira branca,/ Cor que cedo não quero em minha trança,/ Mesmo que digam que é experiência.// Antes mesmo de tantos lamas e Ghandi,/ Foi que se inventou a calma dos monges./ Apesar dos últimos incidentes no Tibete. - Tapuia. Mestre em Letras/Linguística pela UFPI. Professor. Arre(medo) de poeta. Artista (de)plástico nas horas vá(ri/g)as. Aquele que nasceu no rio.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Uma mulher-moça trazia duas crianças
mais os viço da ainda idade
nos olhos de enquanto o céu relampeja de fogo em monturo...

Quatro luas de automóvel diziam uma cada cor.

Um diassempre que ia batendo caçuleta...

E ele desenhava um a um os ovos de codorna
de canto enquanto
mode os trombadinha ir vender.

E a borboleta quando veio reclamando o chão da solda mal feita
num risco que pingava do olho direito da cobra
que vinha só com a cabeça nas costas.
(Foi coisa que a natureza lhe deu!)

Eita porra! E correu pra estender a semente
que gesticulava num pedaço de vida.

Codó, 30 de março de 2011.

Sobre a evolução das espécies e dos ditos

Hodie mihi, cras tibi.

Não, não foi sem motivo
Que Deus me deu carapaça!
Foi só porque vivo
Sofrendo de ser caça.

Moral da estória:
Nada vem de graça.
Dê cá minha tipoia
Que um nervo me escassa!

É assim, e se contente.
Escolha: moela ou dente?
Vamos! Sem demora!

Nunca vi voando uma cobra.
O que aqui não tem ali sobra.
O teu foi o antes; o meu é o agora.

Codó, 23 de março de 2011.

[Um dedo de prosa]

Em casa teu aperto ainda permanecia em meus lábios. Como se tua boca viesse na minha enquanto a música tocava... Como se o teu “boa noite” fosse aquele que se diz antes de dormir apenas, enquanto permanecêssemos agarradinhos. Nada de despedida! Como se teus dentes ainda abraçassem minha língua, que, buscando a tua, tocava o teu céu. Então percebi que a tua presença, que permanecia tão perenemente, era a mesma de quem nunca se foi. Pois é, tudo isso, que ainda está em mim, veio do teu riso moço de quem nunca se vai realmente.

Bom Jardim, 01 de março de 2011.

sexta-feira, 11 de março de 2011

POEMINHA INTERESSEIRO

Amor
É terno!

Teresina, 11 de março de 2011.