Quem sou eu

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Teresina, Piauí, Brazil
Ah! Meu coração é mole/ Feito língua de moça./ Prefiro a calma a usar a força,/ Que carne de gado criado em morro é muito é ruim:/ Dura danada.// No bombardeio ergo sempre a bandeira branca,/ Cor que cedo não quero em minha trança,/ Mesmo que digam que é experiência.// Antes mesmo de tantos lamas e Ghandi,/ Foi que se inventou a calma dos monges./ Apesar dos últimos incidentes no Tibete. - Tapuia. Mestre em Letras/Linguística pela UFPI. Professor. Arre(medo) de poeta. Artista (de)plástico nas horas vá(ri/g)as. Aquele que nasceu no rio.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

PENUMBRA

Tudo escuro.
E, na clareza da vontade, os fatos.

O que os olhos não viam
As mãos diziam
Tocavam
Di-men-si-o-nal-men-te.

Nenhuma palavra pronunciada.
Sussurros,
Só os urros...
Estava tudo muito claro!

Teresina, 10/03/ 2004.
(Encontrei essa no fundo da gaveta)

QUADRINHA MATUTA

Versos de beira d'água



Bom Jardim, janeiro de 2011.

CONTINUAS LINDA


Teresina, 07 de feveriero de 2011.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

INCONSTÂNCIA

À Enildes

Porém quem poderá nos defender,
Eximir-nos dessa vida analfabeta
Se quando tentamos nos arrepender
Vem outra moça e refaz-nos poeta?

E, então, nisso nos achamos esteta:
Em derramar no papel o que nem é nosso,
A remeter a outro rumo nossa meta
E a nos arrependermos sem remorso.

Mas que fazer se esses olhos mansos
Alcançam onde parecem nem ir
E fazem de nossa correnteza remanso?

Pergunta-me ainda se a alma não cansa.
Cansa! Talvez, talvez! Mas e daí?
Vale amar tempestade; não, viver bonança.

Codó, 4 de junho de 2010.