Quem sou eu

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Teresina, Piauí, Brazil
Ah! Meu coração é mole/ Feito língua de moça./ Prefiro a calma a usar a força,/ Que carne de gado criado em morro é muito é ruim:/ Dura danada.// No bombardeio ergo sempre a bandeira branca,/ Cor que cedo não quero em minha trança,/ Mesmo que digam que é experiência.// Antes mesmo de tantos lamas e Ghandi,/ Foi que se inventou a calma dos monges./ Apesar dos últimos incidentes no Tibete. - Tapuia. Mestre em Letras/Linguística pela UFPI. Professor. Arre(medo) de poeta. Artista (de)plástico nas horas vá(ri/g)as. Aquele que nasceu no rio.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Adoro-te com todo o respeito e mãos na bunda,
Com a língua no mamilo incendiante
E com mordiscadas na pontinha da orelha;
Além dos passeios olfativos por teu corpo,

Além das tuas retinas, que busco transpor
Com meus olhos curiosos de voyeur.
Sou andarilho cego que vaga por tuas curvas
De narinas cravadas em teus aromas.

Adoro-te com o desejo que não se farta.
E, mesmo com todas as tuas armadilhas,
Incauto, adoro-te feito criança distraída.

Adoro-te, enfim, com toda a superfície do meu corpo
Ao ver-te beijar-me de lábios quedantes
E de tórax arfante enquanto me tens.

2 comentários:

Isíssima disse...

Uia.

Luciana Lís disse...

Existem sérias desvantagens em não ser analista de discurso. =)
Tipo: mãos na bunda. É, sou louca mesmo.

Brincadeiras à parte. Muito bonito, gosto muito do descompasso entre o que pode ser real e a denotação sem pudor algum.

;*