Uma mulher-moça trazia duas crianças
mais os viço da ainda idade
nos olhos de enquanto o céu relampeja de fogo em monturo...
Quatro luas de automóvel diziam uma cada cor.
Um diassempre que ia batendo caçuleta...
E ele desenhava um a um os ovos de codorna
de canto enquanto
mode os trombadinha ir vender.
E a borboleta quando veio reclamando o chão da solda mal feita
num risco que pingava do olho direito da cobra
que vinha só com a cabeça nas costas.
(Foi coisa que a natureza lhe deu!)
Eita porra! E correu pra estender a semente
que gesticulava num pedaço de vida.
Codó, 30 de março de 2011.
Quem sou eu
- Nilson Costa Filho
- Teresina, Piauí, Brazil
- Ah! Meu coração é mole/ Feito língua de moça./ Prefiro a calma a usar a força,/ Que carne de gado criado em morro é muito é ruim:/ Dura danada.// No bombardeio ergo sempre a bandeira branca,/ Cor que cedo não quero em minha trança,/ Mesmo que digam que é experiência.// Antes mesmo de tantos lamas e Ghandi,/ Foi que se inventou a calma dos monges./ Apesar dos últimos incidentes no Tibete. - Tapuia. Mestre em Letras/Linguística pela UFPI. Professor. Arre(medo) de poeta. Artista (de)plástico nas horas vá(ri/g)as. Aquele que nasceu no rio.
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