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Teresina, Piauí, Brazil
Ah! Meu coração é mole/ Feito língua de moça./ Prefiro a calma a usar a força,/ Que carne de gado criado em morro é muito é ruim:/ Dura danada.// No bombardeio ergo sempre a bandeira branca,/ Cor que cedo não quero em minha trança,/ Mesmo que digam que é experiência.// Antes mesmo de tantos lamas e Ghandi,/ Foi que se inventou a calma dos monges./ Apesar dos últimos incidentes no Tibete. - Tapuia. Mestre em Letras/Linguística pela UFPI. Professor. Arre(medo) de poeta. Artista (de)plástico nas horas vá(ri/g)as. Aquele que nasceu no rio.

quarta-feira, 30 de março de 2011

[Um dedo de prosa]

Em casa teu aperto ainda permanecia em meus lábios. Como se tua boca viesse na minha enquanto a música tocava... Como se o teu “boa noite” fosse aquele que se diz antes de dormir apenas, enquanto permanecêssemos agarradinhos. Nada de despedida! Como se teus dentes ainda abraçassem minha língua, que, buscando a tua, tocava o teu céu. Então percebi que a tua presença, que permanecia tão perenemente, era a mesma de quem nunca se foi. Pois é, tudo isso, que ainda está em mim, veio do teu riso moço de quem nunca se vai realmente.

Bom Jardim, 01 de março de 2011.

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