Cá estou eu a te falar novamente,
Numa repetição decerto já quase vã,
As mesmas coisas que te disse ontem,
As mesmas coisas que te direi amanhã.
A mesma saudade em tudo o que faço,
E por isso mesmo o mesmo desejo.
Enquanto lembro teu corpo, o mormaço;
Enquanto em todo o meu corpo relampejo.
E sei, amor, que só te direi diferente,
Ainda que as mesmas coisas, como sempre digo,
Quando, nos braços abraços, eu estiver contigo.
Então as mesmas coisas te direi, certamente.
Mas com o meu corpo todo, enfim:
Com dedos e lábios... E teus olhos em mim!
Belo Horizonte, 29/09/2009.
Quem sou eu
- Nilson Costa Filho
- Teresina, Piauí, Brazil
- Ah! Meu coração é mole/ Feito língua de moça./ Prefiro a calma a usar a força,/ Que carne de gado criado em morro é muito é ruim:/ Dura danada.// No bombardeio ergo sempre a bandeira branca,/ Cor que cedo não quero em minha trança,/ Mesmo que digam que é experiência.// Antes mesmo de tantos lamas e Ghandi,/ Foi que se inventou a calma dos monges./ Apesar dos últimos incidentes no Tibete. - Tapuia. Mestre em Letras/Linguística pela UFPI. Professor. Arre(medo) de poeta. Artista (de)plástico nas horas vá(ri/g)as. Aquele que nasceu no rio.
Um comentário:
ai, o amor...tão bom o amor, sentir amor, viver amor...
^^ :)
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