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Teresina, Piauí, Brazil
Ah! Meu coração é mole/ Feito língua de moça./ Prefiro a calma a usar a força,/ Que carne de gado criado em morro é muito é ruim:/ Dura danada.// No bombardeio ergo sempre a bandeira branca,/ Cor que cedo não quero em minha trança,/ Mesmo que digam que é experiência.// Antes mesmo de tantos lamas e Ghandi,/ Foi que se inventou a calma dos monges./ Apesar dos últimos incidentes no Tibete. - Tapuia. Mestre em Letras/Linguística pela UFPI. Professor. Arre(medo) de poeta. Artista (de)plástico nas horas vá(ri/g)as. Aquele que nasceu no rio.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Diálogo entre a semântica e a gramática

__ A vida é abstrata: algo indefinido. Será que é isso?
__ Isso é pronome demonstrativo! Algo está correto. Já vida é substantivo concreto.
__ Não. Eu tô falando da vida como algo.
__ Ah! Agora, sim, é um indefinido.
__ Vixe! Agora não é advérbio? Eu pensei que sabia.
__ Não. Algo - você falou como a vida - é indefinido.
__ Mas você disse agorinha que vida é substantivo. Como pode ser igual a algo?!
__ Nunca poderá! Porque como é pronome interrogativo. Você não me entende mesmo. Não sei o que é isso.
__ Eu sei: é um demonstrativo.Você mesmo disse, esqueceu?

Um comentário:

Isíssima disse...

Eita discussão sem fim...
Adorei.
Bjos!