Presa que sou, porém ando
No meio da manada
Fingindo ser do bando.
Mas além disso é nada!
Volta e meia, uma rosnada
Para fingir de vez em quando.
Presas afio,
Cuido das garras,
Pego fêmea no cio,
Faço cara de marra...
Mas, às vezes, o vento sorrateiro
Quase leva minhas vestes de leão.
E, assustado, torno a encobrir, então,
Minhas patas de cordeiro.
E me fundindo vou,
Fugindo
E fingindo
Ser predador.
Belo Horizonte, 04 de novembro de 2009
No meio da manada
Fingindo ser do bando.
Mas além disso é nada!
Volta e meia, uma rosnada
Para fingir de vez em quando.
Presas afio,
Cuido das garras,
Pego fêmea no cio,
Faço cara de marra...
Mas, às vezes, o vento sorrateiro
Quase leva minhas vestes de leão.
E, assustado, torno a encobrir, então,
Minhas patas de cordeiro.
E me fundindo vou,
Fugindo
E fingindo
Ser predador.
Belo Horizonte, 04 de novembro de 2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário