Quem sou eu

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Teresina, Piauí, Brazil
Ah! Meu coração é mole/ Feito língua de moça./ Prefiro a calma a usar a força,/ Que carne de gado criado em morro é muito é ruim:/ Dura danada.// No bombardeio ergo sempre a bandeira branca,/ Cor que cedo não quero em minha trança,/ Mesmo que digam que é experiência.// Antes mesmo de tantos lamas e Ghandi,/ Foi que se inventou a calma dos monges./ Apesar dos últimos incidentes no Tibete. - Tapuia. Mestre em Letras/Linguística pela UFPI. Professor. Arre(medo) de poeta. Artista (de)plástico nas horas vá(ri/g)as. Aquele que nasceu no rio.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ER@ DIGIT@L diz:

Mais q nunk
E-tempo d respeito
A tds as
Linkuagens

Codó, 11 de maio de 2011.

PRETO NO BRANCO

Paguei a pena:
Ao teu olhar
Passei em branco.
Que pena!

Mas quem diria
Poesia
Também pega no tranco:

Peguei a pena
E pra não ficar em branco
Passei pro branco
Esse poema.

Codó, 19 de maio de 2011.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

VISITA

– Cadê o poeta que estava aqui?
– Foi-se a mocinha e o levou.
Não saberia acaso a mocinha
Que versos são feitos de amor?

– E aquelas linhas de ira,
O tempo já as dissipou?
Donde vieram? De longe?
– De um dia de dissabor.

Pois eis que torna a mocinha.
E o poeta: – Por onde andou?
– Andava vagando, sozinha!

– Hum! E agora de mim lembrou?!
– Não. Voltei feito andorinha.
Daqui a pouco me vou.

Teresina, 15 de maio de 2011.

DESMAIO

Quero poemas datados!
Mas já pensando nisso
De espasmo quase caio.
Que faço eu em outubro?
E que farei se descubro
Que sou mais lírico em maio?

Teresina, 12 de fevereiro de 2011.